SALTOS ORNAMENTAIS
Há registros de 2.500 anos a.C. que mostram homens saltando para a água de plataformas primitivas de pedras planas ou de pontes. No século XIX, ginastas alemães e suecos começaram a atrair público para as praias praticando seus saltos mortais. Mas as primeiras competições aconteceram em 1880 com a prática de saltos simples. A prova olímpica de saltos ornamentais estreou na edição de Saint Louis 1904. O objetivo era nadar o máximo possível submerso depois de mergulhar. As mulheres só puderam participar das competições a partir de 1912.
Plasticidade e força definem essa modalidade, em um salto de uma plataforma o atleta pode chegar à piscina a 55 km/h.
SALTOS ORNAMENTAIS - REGRAS
Os atletas devem apresentar, com 24 horas de antecedência, uma lista para os juízes contendo quais saltos irão fazer e caso realizem algo fora do que havia sido descrito, a demonstração não valerá pontos.
Existem duas modalidades no salto ornamental: trampolim, que fica a três metros da piscina, e a plataforma, a 10 metros.
O atleta é avaliado por nove juízes, quatro deles responsáveis por analisar a técnica e outros cinco encarregados de observar se o atleta mergulhou conforme o anunciado.
São avaliados: a caminhada no trampolim, o pulo para a ponta, a altura da saída, a execução do salto e a entrada na água. Todas essas partes são julgadas num conjunto único. Técnica, forma e graça são os principais quesitos. Os tipos de salto são: de frente, de costas, pontapé, para trás, revirado e parafuso. Ainda há um sexto, o de equilíbrio, usado apenas nas provas de plataforma. Além dos estilos, há ainda a posição do corpo, que varia entre carpado, estendido, grupado e o livre, em que o atleta pode fazer uma série de combinações sem qualquer limite para o grau de dificuldade. Cada atleta salta dez vezes. São cinco saltos obrigatórios, nos quais é preciso cumprir movimentos previamente definidos, e cinco saltos livres, em que o saltador escolhe a melhor maneira de mostrar sua coragem e habilidade.
No salto sincronizado, o que interessa é a simultaneidade dos movimentos da dupla.
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