Aminoácido não-essencial, sintetizado no tecido muscular, a partir de outros
aminoácidos.
A glutamina é encontrada no músculo, perfazendo
aproximadamente 70 % de todos os aminoácidos livres no organismo, sendo fonte
de combustível preferencial para o trato intestinal e leucócitos, além de
participar do controle da síntese do glicogênio e degradação protéica. Outros
estudos referem-se também ao papel da glutamina na retenção de nitrogênio,
desintoxicação da amônia e homeostase do metabolismo de aminoácidos.
Em
algumas condições como trauma e esforço
físico extremo, a concentração intracelular e plasmática de Glutamina pode
diminuir em até 50%. Assim, quando a demanda é maior que a síntese
estabelece-se um quadro de deficiência e, por esta razão, este aminoácido foi
recentemente reclassificado como “condicionalmente essencial” (CURI, 2000).
A
Glutamina, juntamente com os BCAAs, formam o conjunto de aminoácidos mais
abundante no músculo e os mais importantes energeticamente.
Estudos
recentes sugerem maior importância da Glutamina, em comparação à Alanina, no
processo Gliconeogênico Hepático em humanos (VAN HALL et al., 1998).
Funções no organismo:
- importante para o crescimento e manutenção das
células;
- é utilizada como substrato energético para células
de divisão rápida (ex. enterócitos);
- atua na síntese protéica como um importante doador
de nitrogênio;
- nos rins, participa do controle do equilíbrio
ácido-básico como o mais importante substrato para síntese de amônia, além
de atuar na síntese de íons Bicarbonato;
- no fígado, pode servir como substrato
gliconeogênico.
Um comentário:
Meus parabéns pelo artigo, realmente muito esclarecedor.
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